Hospital 22 de Outubro

Medicina Diagnóstica

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Polissonografia­ (PSG)

O que é:

A Polissonografia é um exame feito durante a noite, onde vários sensores são colocados no paciente para testar o seu sono. Este exame basicamente avalia os eventos que ocorrem ao longo da noite que poderiam interferir na qualidade do sono.

A Polissonografia é classificada por níveis ou tipos de acordo com a complexidade de investigação.

Polissonografia Nível I ou Tipo I:

É considerado o exame padrão-ouro, pois é o mais completo e abrangente, além ser realizado num laboratório de sono sob a supervisão de um técnico e com monitorização por vídeo.

Polissonografia Nível II ou Tipo II:

É um exame bem semelhante ao Nível I, onde a montagem é feita no laboratório do sono por um técnico e o paciente volta para casa para dormir. A diferença é que não há a supervisão do técnico durante a noite, o que pode gerar um exame de pior qualidade e com um índice maior de perda do exame. Outra diferença é que não há a monitorização por vídeo, como no Nível I.

Polissonografia Nível III ou Tipo III:

Este também é um exame domiciliar, onde avalia-se apenas as variáveis cardíacas e respiratórias. É um estudo muito bem indicado para pacientes com alta probabilidade de serem portadores de Apneia do Sono em grau moderado e grave. O próprio paciente instala o aparelho antes de dormir em casa.

Polissonografia Nível IV ou Tipo IV:

É um tipo de exame domiciliar onde o principal sensor é um oxímetro no dedo, que capta algumas variáveis de pulso e a saturação de oxigênio. Estes dados são analisados automaticamente pelo software, que sugerem e até quantificam a Apneia do Sono. É um exame muito superficial e, se não for bem indicado, pode confundir o paciente e levar a tratamentos desnecessários e dispendiosos.

Como é feito:

O exame consiste na colocação de diversos sensores ao longo do corpo. Alguns sensores são colocados na cabeça e ao lado dos olhos para avaliar o início e o término do sono, os períodos de despertares ao longo da noite e as fases do sono.

Também há sensores que detectam a entrada e saída do ar pela boca e nariz (Termístor, Termopar e Cânulas de pressão), nível de oxigenação (Oxímetro) e o esforço abdominal e torácico (Cintas de esforço) que é feito durante a respiração. Além desses, ainda há sensores para avaliar o ritmo cardíaco, para detectar movimentos anormais das pernas e posição do corpo durante o sono. Tudo isso, com filmagem para avaliar possíveis movimentos anormais durante o sono, como sonambulismo por exemplo.

No nosso serviço são realizados até 04 exames na mesma noite, em quartos separados e sob a supervisão ao longo de toda noite de um técnico especializado. O exame é indolor e pode ser feito em qualquer faixa etária e até mesmo em portadores de alguma necessidade especial. O paciente pode virar-se na cama se necessário e é levado ao banheiro quando solicitado.

Um breve questionário é feito antes de iniciar o exame para avaliar o sono habitual do paciente, as queixas relacionadas ao sono, as doenças pré-existentes e definição de alguma necessidade especial durante o sono, como o uso de oxigênio por exemplo.

Pela manhã, o paciente é acordado, os sensores são retirados e pode ir ao banheiro trocar-se. Um novo questionário é feito para avaliar dados do sono que teve no hospital e logo em seguida é oferecido um pequeno kit para o desjejum. O paciente pode ter um dia normal e até mesmo trabalhar após o exame.

Indicações

  • Avaliação da percepção do sono;
  • Investigação de fatores complicadores da insônia: apneia do sono e movimentos periódicos dos membros.
  • Sono agitado;
  • Cansaço pela manhã;
  • Sonolência diurna;
  • E outros sintomas sugestivos de apneia do sono.
  • Avaliação do grau;
  • Titulação de CPAP/BIPAP.
  • Convulsões;
  • Sonambulismo;
  • Confusão;
  • Agressividade;
  • Sonolência excessiva diurna.
  • Cefaleia matinal
  • Irritabilidade
  • Bruxismo
  • Depressão
  • Queda do rendimento no trabalho ou escola
  • Aumento inexplicado do peso.

Tipos de Polissonografia feitas no Hospital 22 de outubro:

  • Polissonografia Basal (CBHPM: 40103528)
    • Também conhecida como: Polissonografia de Noite Inteira, PSG Tipo I, PSG com vídeo
  • Polissonografia com EEG (CBHPM: 40103536)
    • O que é: um exame de PSG basal acrescido de uma montagem estendida de Eletroencefalograma, contemplando todo o cérebro, juntamente com eletrodos para avaliar movimentos associados dos MMSS e MMII.
    • Para que serve: quando há movimentos ou comportamentos anormais durante o sono para excluir possíveis eventos epilépticos associados.
  • Polissonografia com teste de CPAP (CBHPM: 40103544)
    • Também conhecido como: PSG com Titulação de CPAP
    • O que é: um exame de Polissonografia associado ao uso de CPAP, onde será feita a análise da pressão ideal para tratamento da Apneia do Sono do paciente.
    • Para que serve: pacientes que vão usar ou já usam o CPAP.
  • Polissonografia Tipo III
    • Também conhecido como: PSG Cárdio-Respiratória
    • O que é: um tipo de Polissonografia domiciliar exclusiva para avaliar Apneia do Sono.
    • Para que serve: pacientes com alta probabilidade de serem portadores de Apneia do Sono grau moderado ou grave.
  • Teste de Latências Múltiplas do Sono (CBHPM: 40103730)
    • Também conhecido como: TLMS, Avaliação de Narcolepsia/Cataplexia ou de Sonolência Excessiva Diurna
    • O que é: uma de Polissonografia feita durante o dia, onde são dadas 5 oportunidades de sono ao paciente para avaliar o grau de sonolência diurna.
    • Para que serve: nas suspeitas de Narcolepsia ou Cataplexia e na Sonolência Excessiva Diurna sem causa noturna aparente.

Contraindicações:

  • Este exame não apresenta contraindicação, mas a Polissonografia pode ser remarcada em casos de feridas no couro cabeludo, dermatite seborreica intensa, pediculose (piolhos) e alguns tipos de apliques.

Preparo:

    • O exame é gravado ao longo da noite, durante o sono;
    • Horário de término: 06h30min;
    • Não é permitido acompanhante, exceto se o paciente for menor de idade ou com alguma necessidade especial;
    • Vir ao hospital bem alimentado;
    • Os cabelos precisam estar limpos e secos para realização do exame e não podem conter gel, creme, pomada ou qualquer outro produto;
    • Sempre que puder, vir de barba feita;
    • No dia do exame não tome bebidas estimulantes, como café, Coca-Cola, guaraná e chá-preto, após as 14h00;
    • Tome seus medicamentos normalmente, mesmo os calmantes. Se necessitar, pode levá-los ao laboratório do sono;
    • Traga um pijama ou qualquer roupa que esteja acostumado para dormir;
    • Se preferir, traga travesseiro e coberta de casa (não é necessário);
    • Haverá um pequeno kit de lanche para o desjejum.

Tempo de espera para o laudo

7 dias úteis

Contate o setor:

Estamos à disposição para fornecer mais informações, agendar consultas ou esclarecer dúvidas adicionais. Para mais informações, entre em contato conosco ou visite o site da NEUROH22 para mais detalhes: www.neuroh22.com.br.

Contate o setor: 19 98930 – 9022

Médicos Responsáveis:

Dr. Adilson Luciano Caleffi | CRM-SP: 110.228 | RQE: 211211

Dra. Karen Fernanda Alves | CRM-SP: 150.770 | RQE: 76614

Dúvidas frequentes

Sim. O exame vai guiar o médico solicitante no tratamento de algumas patologias primárias do sono, como insônia, hiperssonolência diurna, sonambulismo, sonilóquios, outras.

Depende em quais aspectos: os eventos que ocorrem no laboratório do sono, provavelmente são os mesmos que devem estar ocorrendo em casa; já a arquitetura do sono pode ser totalmente mudada quando se dorme num ambiente artificial. O sono pode ser melhor ou pior que o de casa, sem configurar qualquer patologia específica. Logicamente, os dados obtidos sempre vão ser úteis para alguma conclusão, sobretudo quando houver eventos anormais durante o sono.

Depende em quais aspectos: os eventos que ocorrem no laboratório do sono, provavelmente são os mesmos que devem estar ocorrendo em casa; já a arquitetura do sono pode ser totalmente mudada quando se dorme num ambiente artificial. O sono pode ser melhor ou pior que o de casa, sem configurar qualquer patologia específica. Logicamente, os dados obtidos sempre vão ser úteis para alguma conclusão, sobretudo quando houver eventos anormais durante o sono.

Muito raramente ocorre situações de vigília total, mas o pouco que o paciente dorme já pode-se chegar a alguma conclusão. Para casos selecionados, pode-se administrar uma medicação (Zolpidem) para auxiliar no início do sono no dia do exame.

Existem, porém, são extremamente raras como alergias aos eletrodos e aos materiais de fixação; crises de pânico; cefaleia pela manhã; sonolência durante o dia.