O que é?
A Cirurgia Pediátrica é a especialidade médica responsável pelo tratamento cirúrgico de doenças congênitas ou adquiridas, desde o período neonatal até o fim da puberdade.
Tem área de atuação extensa, envolvendo vários sistemas orgânicos (digestório, respiratório, geniturinário, vascular, tegumentar e musculoesquelético).
Por tratar muitas vezes de pacientes com doenças complexas, a prática da especialidade demanda infraestrutura adequada, com disponibilidade de equipamentos e materiais cirúrgicos adequados às diversas faixas etárias, além de suporte de terapia intensiva neonatal e pediátrica.
O que faz um cirurgião Pediátrico?
O cirurgião pediátrico é o profissional habilitado para lidar com crianças que possam apresentar doenças potencialmente cirúrgicas. Crianças não são adultos em miniatura e necessitam de profissionais especializados para essa fase.
Além de formação de 2 anos de cirurgia geral, o médico para receber o título de especialista em cirurgia pediátrica precisa de treinamento por 3 anos exclusivos em crianças, incluindo abordagem em doenças do sistema digestório, urinário, respiratório, entre outros.
Essa ampla abordagem do cirurgião pediátrico permite ver a criança como um todo e nossa formação e visão específica permite e é vital para conduzir o paciente pediátrico, entendendo suas nuances e em sintonia estreita com pediatras e neonatologistas.
Tratamos doenças como: Fimose, hérnia umbilical, hérnia inguinal, criptorquidia, hipospadia, entre outras.
Mitos sobre Anestesia Pediátrica
Anestesia em crianças sempre parece um bicho de sete cabeças e por isso envolve alguns mitos. Vejam:
MITO 1
Bebês e crianças pequenas só precisam de anestesia para grandes cirurgias. MITO!
Bebês e crianças pequenas necessitam de anestesia para exames que adultos não precisam, como é o caso da tomografia computadorizada, ressonância magnética.
Assim como, alguns procedimentos mais simples, como exérese de lesões de pele.
MITO 2
Os medicamentos anestésicos utilizados em crianças, são diferentes dos adultos. MITO!
Os medicamentos são os mesmos do adulto.
O que muda é a técnica utilizada para administrar e a sua dose.
Em crianças, são utilizadas doses menores em relação aos adultos, baseada no peso delas.
É também por esse motivo, que a técnica mais utilizada é a anestesia geral balanceada que associa o uso de drogas inalatórias e venosas, além de bloqueios locais, permitindo uso de dose baixa, uma vez que associa medicamentos.
MITO 3
Anestesia em crianças é apenas um cheirinho. MITO!
Esse chamado “cheirinho” nada mais é que a anestesia geral inalatória, em que se utiliza um gás anestésico, que é inalado através de uma máscara junto com a respiração.
É um dos primeiros passos da anestesia na criança.
Depois que ela adormece a veia pode ser pega e drogas venosas podem ser usadas para complementar, mas em alguns casos, elas não são necessárias.
MITO 4
Existe um tipo de teste que faz para anestesia. MITO!
Não existem testes específicos para anestesia.
A melhor estratégia para evitar possíveis complicações alérgicas é o estudo minucioso do histórico pessoal e familiar da criança.
Por esse motivo, a consulta de avaliação pré-anestésica tem tanta importância, já que é nela que se faz um exame médico dirigido e quando é explicado o jejum necessário antes do procedimento.
MITO 5
Anestesia em crianças é mais perigosa que em adultos. MITO!
Acima de 6 meses de vida a anestesia em crianças tem o mesmo risco que em adultos.
Sendo realizada o ajuste de doses e a técnica adequada para a faixa etária pediátrica.
É um procedimento seguro e muitas vezes inevitável.
Curiosidades sobre a cirurgia pediátrica
Mesmo com a rotina intensa, muitas vezes com grande sobrecarga emocional, por tratarmos de pacientes tão pequenos e muitas vezes bastante graves, o dia a dia reserva alegrias e algumas curiosidades.
A especialidade muitas vezes é desconhecida pelo público em geral, que acredita que o cirurgião pediátrico é pediatra (clínico) e, também, cirurgião.
Muitos pais, na primeira consulta, acreditam que a criança será operada no consultório ou ambulatório, sob anestesia local.
É comum brincar com os pacientes (incluindo fazer curativos em bonecas e brinquedos) para ganhar sua confiança e permitir a aproximação. E não é raro tratarmos de toda família, como irmãos e primos e em alguns casos, principalmente, quando os pais já tinham sido pacientes do mesmo cirurgião.
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Desenvolvida para atender bebês prematuros e crianças, em seus 10 leitos disponíveis, a UTI Neonatal e Infantil do Hospital 22 de Outubro conta com uma avançada tecnologia, através de equipamentos modernos e novos, que fornecem informações, sobre os pacientes, aos profissionais em diferentes localidades da ala, simultaneamente.
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